Detalhes do Trabalho

Título PT-BR:
Análise ergonômica, atividade muscular, dor e incapacidade de cervical e ombro de músicos violonistas

Autor:
João Victor Pereira Souza; Sara Caixeta Scalco

Orientador:
Ricardo da Silva Alves

Titulação do Orientador:
Dr.

Curso:
Fisioterapia

Tipo de Trabalho:
Trabalho de Conclusão de Curso

Assunto:
Eletromiografia / Transtornos Traumáticos Cumulativos / Música, Ergonomia.

Ano de Defesa:
2023

Biblioteca:
Digital

Área de Concentração:
Ciências da Saúde

Linha de Pesquisa:
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Resumo:
RESUMO | A prática musical envolve movimentos complexos e repetitivos, além de posturas desconfortáveis por horas consecutivas de prática sem descanso. Os músicos violonistas apresentam riscos ocupacionais e de desenvolvimento de lesões por conta da prática intensa do instrumento sem os devidos cuidados ergonômicos. Objetivo: avaliar a saúde ocupacional dos músicos, incluindo dor, incapacidade, distúrbios cervicais, de ombro e risco ergonômico associado à prática do violão, bem como entender a complexidade da atividade muscular envolvida. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal envolveu 25 músicos violonistas. Questionários como SPADI e NBQ mediram dor e incapacidade, enquanto o REBA avaliou o risco ergonômico. A atividade muscular foi analisada com eletromiografia em diferentes momentos durante a execução musical. Resultados: Houve risco leve de dor, incapacidade e distúrbios cervicais e de ombro, porém, foi encontrado risco ergonômico moderado, sugerindo melhorias ergonômicas necessárias. A análise eletromiográfica revelou aumento significativo da atividade dos músculos flexores de punho no intervalo de 20-25s, da atividade dos músculos flexores de punho no intervalo de 20-25s quando comparado ao intervalo de 15-20s e para os músculos extensores do punho, no intervalo entre 5-10s, quando comparado ao intervalo de 0-5s. Conclusão: Conclui-se que, durante a prática de violão, houve alterações da atividade muscular de flexores e extensores de punho. Além disso, foi evidenciado aumento da atividade muscular dos extensores do punho em comparação com os flexores de punho. Foi demonstrado risco leve de incapacidade e dor no ombro e cervical, com risco ergonômico moderado de lesão avaliado pelo REBA, necessitando de intervenção ergonômicas.

Palavras-Chave PT-BR:
Eletromiografia / Transtornos Traumáticos Cumulativos / Música, Ergonomia.