Detalhes do Trabalho
Título PT-BR:
Influência dos aspectos socioeconômicos de gestantes nos hábitos alimentares e ganho de peso gestacional
Autor:
Katarzyna Malgorzata Klimczak de Figueiredo
Orientador:
Camila Blanco Guimarães
Titulação do Orientador:
Ma.
Curso:
Nutrição
Tipo de Trabalho:
Trabalho de Conclusão de Curso
Assunto:
Gestantes. Aspectos socioeconômicos. Hábitos alimentares. Ganho de peso gestacional.
Ano de Defesa:
2023
Biblioteca:
Digital
Área de Concentração:
Ciências da Saúde
Linha de Pesquisa:
-
Resumo:
Introdução: Gravidez é um período com as elevadas necessidades nutricionais. O estado nutricional da gestante tem uma influência significativa no desenvolvimento do bebê, assim como na saúde da criança depois do nascimento. O ganho de peso gestacional (GPG) tem que ser adequado, pois baixo ou excessivo ganho de peso durante a gravidez pode trazer o prejuízo para a criança. Existem estudos mostrando, que os hábitos alimentares das gestantes são dependentes da situação socioeconômica da mãe. Objetivo: Investigar a influência das condições socioeconômicas das gestantes atendidas na Unidade Básica de Saúde (UBS) em Santa Rita do Sapucaí nos hábitos alimentares durante a gestação e no GPG. Método: Delineada como pesquisa de levantamento, de abordagem quantitativo-qualitativa, o estudo utilizou o formulário com dados sobre a situação socioeconômica das gestantes, informação sobre ganho de peso gestacional e o questionário da frequência alimentar (QFA). Foram entrevistadas 30 gestantes a partir dos 20 anos de idade, atendidas na UBS em Santa Rita do Sapucaí. O teste de correlação ordinal de Spearman foi utilizado para avaliar as correlações de acordo com a distribuição das variáveis. Resultados: 33% das gestantes entrevistadas mostraram o GPG adequado, 37% tiveram GPG insuficiente e 30% tiveram GPG excessivo. As gestantes moradoras na zona rural têm mais chance de ter ganho de peso excessivo [correlação 0,472; IC 95% para p (0,114; 0,721) e p valor igual 0,009]. 50% das gestantes entrevistadas consomem produtos in natura e minimamente processados mais de uma vez ao dia. 59% das gestantes relatam a frequência do consumo dos produtos ultraprocessados como “raramente ou nunca” Todas as gestantes relatam, que não consomem álcool durante a gestação. O consumo do leite é mais frequente entre as gestantes que não trabalham [correlação -0,486; IC 95% para p (-0,730; -0,131) e p valor igual 0,007]. Conclusão: Gestantes com zona de moradia rural apresentam maior probabilidade de ter GPG excessivo. Outros aspectos socioeconômicos não mostraram correlação com classificação do GPG. As gestantes, que não trabalham tendem a consumir mais leite do que gestantes, que trabalham. Não existe correlação dos outros aspectos socioeconômicos no consumo alimentar das gestantes. A hipótese que a situação socioeconômica mais favorável significa melhores hábitos alimentares e GPG adequado, precisa ser rejeitada.
Palavras-Chave PT-BR:
Gestantes. Aspectos socioeconômicos. Hábitos alimentares. Ganho de peso gestacional.