Detalhes do Trabalho
Título PT-BR:
Hábitos alimentares na infância e o impacto na saúde pública
Autor:
Ezequiel Santos Loureiro
Orientador:
Camila Blanco Guimarães
Titulação do Orientador:
Ma.
Curso:
Nutrição
Tipo de Trabalho:
Trabalho de Conclusão de Curso
Assunto:
Saúde Infantil. Atenção primária à Saúde. Saúde Pública. Hábitos Alimentares.
Ano de Defesa:
2023
Biblioteca:
Digital
Área de Concentração:
Ciências da Saúde
Linha de Pesquisa:
-
Resumo:
Introdução: As modificações nos padrões alimentares na infância se tornaram um assunto relevante, e isto pode se afirmar, pelas possíveis consequências as quais podem refletir na saúde pública, que evidenciam padrões nutricionais alterados de acordo com referência. Portanto, é um desafio a se enfrentar, pois a não manutenção destes parâmetros pode se decorrer por agravamentos como doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e carências nutricionais, corroborando desta forma, para maiores incidências de taxas de morbimortalidade na infância. A alimentação em sua fase puerícia se dá a importância, pois se encontra em um período de formação, e ainda como estes padrões refletirão em cada próxima fase da vida da criança. No entanto, a maior oferta de alimentos in natura ao cotidiano da criança se faz necessário para a manutenção de sua saúde e ainda colaborar com suas fases posteriores. Objetivos: Evidenciar o perfil alimentar de crianças atendidas na rede pública de saúde e as alterações relacionadas à demanda pelos serviços ofertados. Traçar o perfil alimentar das amostras. Conhecer os hábitos alimentares dos infantis. Identificar as principais demandas em serviços de saúde pública, relatado pelo familiar da criança. Método: Foi realizado uma pesquisa com 2 questionários estruturados, sendo o segundo dividido em duas partes. O intuito foi a obtenção de informações socioeconômicas, a respeito dos hábitos alimentares da criança e demandas de serviços de saúde. Foi entrevistado 38 pais ou responsável por crianças até 12 anos de idade. Resultados: O perfil socioeconômico da amostra, n=38, se estabelece entre 1 a 3 salários mínimos, entre outros aspectos. Com 50%(n=19) de prevalência, os responsáveis responderam que consideram a alimentação da criança boa, 31,57% (n=12) responderam regular, 11% (n=4) ruim e como ótimo 7,89% (n=3). 31,33% obtém os alimentos in natura em seu dia habitual, já os processados se sobressaem com 33,5% em uma frequência de 1 a 2 vezes por semana e ultraprocessados 39,25% em 1 a 2 vezes por semana também. O que diz respeito a saúde 10,5% houve internação e 34% apresentaram deficiência de alguma vitamina. Conclusão: O consumo de alimentos in natura se sobressaiu as outras classificações, mas ainda deve se atentar aos consumos dos demais, pois é importante seguir as recomendações do GABP, principalmente aos ultraprocessados que se mantiveram em uma frequência semanal.
Palavras-Chave PT-BR:
Saúde Infantil. Atenção primária à Saúde. Saúde Pública. Hábitos Alimentares.