Detalhes do Trabalho
Título PT-BR:
Associação de fitoterápicos na prevenção da mucosite oral
Autor:
Emanuella Vaccarezza de Souza
Orientador:
Taylor Brandão Schnaider
Titulação do Orientador:
Dra.
Curso:
Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde
Tipo de Trabalho:
Mestrado
Assunto:
Mucosite / Tratamento farmacológico / Casearia / Melaleuca.
Ano de Defesa:
2018
Biblioteca:
Digital
Área de Concentração:
Ciências da Saúde
Linha de Pesquisa:
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Resumo:
Contexto: A mucosite oral é uma resposta inflamatória, que gera graves consequências para a qualidade de vida dos pacientes, podendo exigir interrupção parcial ou completa do tratamento quimioterápico, levando a complicações sistêmicas, estendendo o tempo de internação hospitalar, os custos e até contribuindo para levar o paciente a óbito. Objetivo Avaliar a ação dos enxaguatórios bucais com associações de fitoterápicos Casearia sylvestris e Melaleuca alternifolia na prevenção da mucosite oral, em pacientes oncológicos, submetidos a tratamento antineoplásico. Métodos: Estudo clínico, analítico, aleatorizado, longitudinal e de centro único, realizado com 90 pacientes, de ambos os sexos, idade entre 18 e 75 anos, sob uso das drogas citarabina, doxorrubicina, metotrexato, fluorouracil, ciclofosfamida, cisplatina, vimblastina e etoposide e melfalano em altas doses. Foram alocados em três grupos de 30 pacientes cada, realizado bochechos com: A)Melaleuca alternifolia 7%; B)Casearia sylvestris 8%; C)Casearia sylvestris 8% associada à Melaleuca alternifolia 7%. Os pacientes foram avaliados para detecção da ocorrência de mucosite oral e de outras eventuais alterações bucais, foi realizada anamnese e avaliação clínica no dia de início do tratamento oncológico e em três retornos que dependeu do protocolo de cada paciente, além da coleta da região da mucosa oral com swab e fotografia da mucosa. Resultados: O presente estudo demonstrou não haver diferença estatística significante entre os grupos de fitoterápicos e a ocorrência de mucosite no final do tratamento; em relação a presença de levedura, na coleta de swab oral com análise microbiológica no final do tratamento, a Casearia sylvestris 8% associada à Melaleuca alternifolia 7% apresentou menor ocorrência de leveduras em relação a Melaleuca alternifolia 7% e a Casearia sylvestris 8% isoladas. Realizado depósito de patente INPI (BR 10 2018 008368 6). Conclusão: Os fitoterápicos Casearia sylvestris e Melaleuca alternifolia associados ou não, quando utilizados como enxaguatórios bucais, demonstram efetividade na prevenção da mucosite oral em pacientes oncológicos, submetidos a tratamento antineoplásico.
Palavras-Chave PT-BR:
Mucosite / Tratamento farmacológico / Casearia / Melaleuca.