Detalhes do Trabalho
Título PT-BR:
Indicadores de depressão em alunos do ensino médio: o papel da escola na saúde mental
Autor:
Rosângela Ribeiro Siqueira Cellet
Orientador:
Lariana Paula Pinto.
Titulação do Orientador:
Dra.
Curso:
Mestrado em Educação, Conhecimento e Sociedade.
Tipo de Trabalho:
Dissertação
Assunto:
Contexto escolar / Depressão / Saúde mental / jovens.
Ano de Defesa:
2022
Biblioteca:
Digital
Área de Concentração:
Educação, Conhecimento e Sociedade
Linha de Pesquisa:
Avaliação e Intervenção na Educação: aspectos cognitivos e emocionais.
Resumo:
CELLET, R. R. S. INDICADORES DE DEPRESSÃO EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: O PAPEL DA ESCOLA NA SAÚDE MENTAL. 2022. 87f. Dissertação (Mestrado em Educação, Conhecimento e Sociedade). Univás, Pouso Alegre, 2022. A presente pesquisa teve como objetivo investigar e discutir a depressão em alunos do ensino médio de duas escolas, uma pública e outra privada, em uma cidade no sul de Minas Gerais, analisando o papel da escola na saúde mental. A relevância deste estudo se justificou pelo fato de a depressão ser considerada um dos transtornos emocionais mais prevalentes entre crianças e adolescentes, associadas, frequentemente, a prejuízo do comportamento psicossocial e diminuição do rendimento escolar desses estudantes. O ambiente escolar deve ser o local em que os alunos se sentem mais seguros e respeitados, portanto, corrobora-se a defesa de que a escola é um dos principais contextos de vida de crianças e adolescentes na atualidade, possuindo, assim, um caráter psicossocial relevante que deve ser assumido e explorado. Participaram da pesquisa alunos entre 15 e 19 anos frequentes no ensino médio. Para fins de coleta de dados, a pesquisa foi realizada em duas etapas: na primeira, foi aplicado o inventário Children's Depression Inventory (CDI) e um questionário demográfico. Na segunda etapa, foi realizada, com os participantes da primeira etapa, uma entrevista semiestruturada de forma on-line. Os resultados apontaram elevados sinais e sintomas de depressão prejudicando concentração e foco, dificuldade na retomada da socialização, declínio da aprendizagem. Conclui-se que os alunos que traziam alguns sinais e sintomas perceberam que durante a pandemia houve piora dos sintomas, e ainda, mesmo aqueles que se consideravam bem, também relataram presença de sintomas depressivos na pandemia. Espera-se, com este estudo, contribuir para o conhecimento dos profissionais da educação sobre aspectos da depressão, de modo a lhes despertar um olhar mais cauteloso a respeito dos adolescentes pesquisados, para que esses profissionais possam contribuir para encaminhamento de diagnósticos mais precoces que levem à prevenção em saúde mental dos alunos.